Manter a vacinação em dia é uma das formas mais eficazes de garantir a saúde e longevidade dos animais de estimação. As vacinas obrigatórias para cães e gatos não apenas protegem contra doenças graves, como também ajudam a prevenir a disseminação de enfermidades para outros animais e até para humanos. Neste artigo, vamos detalhar quais são essas vacinas, quando devem ser aplicadas e por que são tão importantes para o bem-estar do seu pet.
Além das vacinas obrigatórias, existem imunizações complementares que, embora não sejam exigidas por lei, são fortemente recomendadas por veterinários. O objetivo deste conteúdo é oferecer informações práticas e confiáveis, ajudando tutores a entender o calendário de vacinação e a importância de seguir as orientações de profissionais especializados.
Importância das vacinas obrigatórias para cães e gatos
As vacinas obrigatórias para cães e gatos funcionam estimulando o sistema imunológico a produzir defesas contra doenças específicas. Ao receber a vacina, o organismo do animal aprende a reconhecer e combater agentes causadores de enfermidades antes que eles causem danos graves.
Essa proteção é essencial, principalmente em filhotes, que ainda não têm um sistema imunológico completamente desenvolvido. Mas os adultos também precisam manter a imunização, pois a eficácia das vacinas diminui com o tempo. Além disso, algumas doenças preveníveis por vacina podem ser transmitidas para humanos, como a raiva, tornando a vacinação uma questão de saúde pública.
Vacinas obrigatórias para cães
No caso dos cães, a principal vacina obrigatória é a antirrábica, exigida por lei em todo o Brasil. Além dela, existe a vacina polivalente, conhecida como V8 ou V10, que protege contra várias doenças caninas graves. A aplicação correta dessas vacinas evita enfermidades que podem ser fatais.
- Vacina Antirrábica: protege contra a raiva, doença viral fatal que também pode ser transmitida para humanos.
- Vacina V8 ou V10: previne contra cinomose, parvovirose, leptospirose, hepatite infecciosa, parainfluenza e outras doenças bacterianas e virais.
Para mais detalhes sobre a cinomose e sua prevenção, confira o artigo Doenças Respiratórias em Cães: Sintomas e Prevenção para Garantir uma Vida Longa e Saudável
Filhote Saudável: Cronograma de Vacinação que Todo Tutor Precisa Seguir
Vacina | Idade Recomendada | Dose | Observações |
---|---|---|---|
V8 ou V10 (Polivalente) | 6-8 semanas | 1ª dose | Protege contra cinomose, parvovirose, hepatite, adenovirose, parainfluenza, leptospirose e coronavirose (V10 adiciona mais sorotipos de leptospirose) |
V8 ou V10 (Polivalente) | 10-12 semanas | 2ª dose | Reforço da primeira dose |
V8 ou V10 (Polivalente) | 14-16 semanas | 3ª dose | Último reforço antes da vacinação anual |
Antirrábica | 12 semanas | 1ª dose | Obrigatória por lei; protege contra a raiva, doença fatal e transmissível a humanos |
Antirrábica | 1 ano | Reforço anual | Mantém a proteção contra a raiva por toda a vida |
Giárdia (opcional) | 6-8 semanas | 1ª dose | Protege contra infecção por Giardia, especialmente em filhotes em creches ou abrigos |
Giárdia (opcional) | 2 semanas após a 1ª dose | 2ª dose | Reforço da primeira dose |
Vermífugo | 2, 4, 6, 8 semanas | Conforme orientação veterinária | Importante para prevenir parasitas internos, que podem interferir na imunidade |
Vacinas obrigatórias para gatos
Os gatos também precisam de proteção específica. As vacinas essenciais para eles incluem a antirrábica e a tríplice felina, conhecida como V3, que pode ter versões mais completas como V4 ou V5.

- Vacina Antirrábica: protege contra a raiva e é exigida por lei para felinos.
- Tríplice Felina (V3): protege contra rinotraqueíte viral, calicivirose e panleucopenia felina.
- Versões V4 e V5: incluem proteção contra clamidiose e leucemia felina (FeLV), respectivamente.
Para saber mais sobre saúde felina, acesse :Como Escolher os Melhores Itens para Seu Pet em 2025: Dicas de Especialista
Calendário de aplicação das vacinas
O calendário de vacinação é fundamental para garantir a proteção completa do animal. Em geral, a primeira dose deve ser aplicada ainda filhote, seguida de reforços anuais. Alterações nesse esquema só devem ser feitas com orientação veterinária.
- Cães filhotes: primeiras doses da V8 ou V10 a partir de 6 a 8 semanas, com reforços a cada 3 a 4 semanas até completar 3 aplicações, além da antirrábica.
- Cães adultos: reforço anual da V8 ou V10 e da antirrábica.
- Gatos filhotes: primeira dose da V3 (ou V4/V5) a partir de 8 semanas, com reforços a cada 3 a 4 semanas até completar 3 aplicações, além da antirrábica.
- Gatos adultos: reforço anual da V3 (ou versões mais completas) e da antirrábica.
Consequências de não vacinar
Ignorar as vacinas obrigatórias para cães e gatos expõe os pets a doenças potencialmente fatais. Além disso, algumas enfermidades, como a raiva, são zoonoses — ou seja, podem ser transmitidas aos humanos. Isso significa que a falta de vacinação não afeta apenas o animal, mas também representa um risco para toda a família e comunidade.
Doenças como a cinomose e a panleucopenia felina têm altas taxas de mortalidade e são extremamente difíceis de tratar. O custo de um tratamento pode ser muito maior do que o valor de manter as vacinas em dia, sem contar o sofrimento do animal.
Vacinas complementares importantes
Além das vacinas obrigatórias, existem outras que, embora não sejam exigidas por lei, podem ser indicadas dependendo do estilo de vida do animal e dos riscos ambientais.
- Vacina contra Leishmaniose (para cães em regiões endêmicas)
- Vacina contra Tosse dos Canis (importante para cães que frequentam creches ou hotéis)
- Vacina contra FeLV (para gatos que têm acesso à rua ou contato com outros felinos)
Essas vacinas adicionais devem ser avaliadas com o veterinário para garantir que o protocolo seja adequado à realidade do seu pet.

Cuidados antes e depois da vacinação
Para garantir que as vacinas obrigatórias para cães e gatos sejam eficazes e seguras, é importante seguir alguns cuidados básicos:
- Levar o animal para avaliação veterinária antes da aplicação
- Evitar vacinar animais doentes ou debilitados
- Manter o pet em repouso nas horas seguintes à vacinação
- Observar possíveis reações, como febre, inchaço ou falta de apetite
Reações leves são comuns, mas caso o animal apresente sintomas mais graves, como dificuldade para respirar ou inchaço no rosto, procure atendimento veterinário imediatamente.
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Curiosidades sobre vacinas para pets
Você sabia que as vacinas para cães e gatos passaram a ser amplamente utilizadas no Brasil apenas a partir da década de 1970? Desde então, houve uma queda significativa nas taxas de mortalidade de pets por doenças infecciosas. Além disso, campanhas de vacinação gratuita contra a raiva são promovidas anualmente em várias cidades, facilitando o acesso à imunização.
Conclusão
Seguir o calendário das vacinas obrigatórias para cães e gatos é um ato de responsabilidade e amor. Essa medida simples salva vidas, previne sofrimento e contribui para a saúde pública. Ao manter a vacinação em dia, você garante que seu animal de estimação viva mais e com mais qualidade.
Agora queremos saber: você já conferiu se a carteirinha de vacinação do seu pet está atualizada? Deixe sua resposta nos comentários e compartilhe este conteúdo para conscientizar outros tutores!
FAQ perguntas frequentes
Quais são as vacinas obrigatórias para cães e gatos?
A única vacina obrigatória por lei no Brasil é a antirrábica, tanto para cães quanto para gatos. No entanto, vacinas como a V8/V10 para cães e a tríplice/quádrupla/quíntupla felina para gatos são altamente recomendadas para proteger contra doenças graves e contagiosas..
Quando devo vacinar meu filhote de cachorro?
Filhotes de cães devem iniciar o protocolo de vacinação entre 6 e 8 semanas de idade, com reforços a cada 3 a 4 semanas até completarem 16 semanas. Após o protocolo inicial, é necessário realizar reforços anuais para manter a proteção contra doenças como cinomose, parvovirose e leptospirose
qual a vacina obrigatória para gatos?
A vacina obrigatória para gatos no Brasil é a antirrábica.
Ela protege contra a raiva, uma doença viral 100% fatal e transmissível para humanos e outros animais. A vacinação deve ser feita a partir de 12 semanas de idade, com reforço anual ao longo da vida do gato.
Maria Fernanda é a criadora do blog Meu Pet Amor, um espaço dedicado a todos que enxergam seus animais de estimação como parte da família. Apaixonada por pets e movida pelo desejo de promover o bem-estar animal, ela compartilha conteúdos informativos, experiências pessoais e dicas valiosas para ajudar tutores a cuidarem melhor de seus companheiros. Com uma linguagem acessível e acolhedora, Maria Fernanda transforma conhecimento em carinho e orientações práticas em gestos de amor pelos animais.